Odontologia
O que é Odontologia Integrativa?
O conceito de saúde definido pela Organização Mundial da Saúde representa bem a ideia que a Medicina Integrativa busca aplicar. Para a OMS, saúde não é apenas a ausência de doença, mas um estado ideal de bem-estar físico, mental e social dos indivíduos.
Assim, a Odontologia Integrativa trata estruturas do sistema estomatognático dentro do conceito de saúde única, onde cirurgião-dentista atua com profunda atenção para reações químicas orgânicas que ocorrem no organismo, somado às emoções que aquele paciente sente ou tenha sofrido.
Com este olhar, o profissional apresenta algumas práticas integrativas e complementares que mais se encaixa ao tratamento e estilo de vida do paciente, aplicando a ideia de saúde única.
Tornando o paciente o ator principal na história de sua saúde e passando a assumir o comando consciente de seus atos.
Reconhecimento das práticas integrativas pelo CFO
Em 2015, o Conselho Federal de Odontologia realizou a Assembleia de Especialidades Odontológicas – ANEO, na qual foram aprovadas através da Resolução CFO 160/2015 as especialidades: Acupuntura; Homeopatia; habilitações de Odontologia Antroposófica e Ozonioterapia.
Isso, somando-se às habilitações que já haviam sido aprovadas em 2008, é o caso da Fitoterapia; Hipnose; Laserterapia; Odontologia Antroposófica e Terapia Floral.
Logo, todos os profissionais que se sentirem chamados para este conceito podem aplicar esta máxima em sua prática clínica, devendo ter o cuidado de escolher cursos reconhecidos pelos órgãos competentes para sua formação.
Certificação dos cursos relacionados à Odontologia Integrativa
Hoje, existem 29 práticas integrativas (PICs) aprovadas pelo Ministério da Saúde, sendo que o CFO reconhece duas delas como áreas de especialização:
- Acupuntura;
- Homeopatia.
E outras seis práticas são inseridas no contexto de habilitação:
- Fitoterapia;
- Terapia de florais;
- Hipnose;
- Laserterapia;
- Odontologia antroposófica;
- Ozonioterapia.